Gourami Samurai - Sphaerichthys vaillanti

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Nome Popular: Gourami Samurai — Inglês: Samurai Gourami
 
Ordem: Perciformes — Família: Osphronemidae
 
Distribuição: Ásia; Indonésia (Bornéu).
 
Tamanho Adulto: 5 cm (comum até 3.9 cm)
 
Expectativa de Vida: desconhecido
 
pH: 3.5 a 6.5 — Dureza: –
 
Temperatura: 22°C a 28°C
 
Aquário Mínimo: 50 cm comprimento X 30 cm largura — aquário deverá possuir plantas formando refúgios e raízes para que fiquem mais desinibidos.
 
Comportamento & Compatibilidade: Espécie bastante pacífica e tímida. Pode ser mantido em aquário comunitário com peixes de porte inferior e igualmente pacíficos. Embora não seja considerado um peixe gregário, exibe um comportamento mais ativo e suas cores ficam mais destacadas quando mantidos em grupos de pelo menos seis espécimes. Procure manter um macho para cada três fêmeas.
 
Os grupos desenvolvem hierarquias visíveis e, com frequência, você notará indivíduos dominantes perseguindo seus rivais na hora da alimentação ou quando ocupam seu lugar favorito.
 
Alimentação: Onívoro. É um micro predador que se alimenta naturalmente de pequenos crustáceos aquáticos, vermes, larvas de insetos e zoo plâncton. Pode ser um pouco exigente quando inserido inicialmente no aquário podendo não aceitar alimentos secos ou preparados, embora em muitos passe a aceitar depois de alguma insistência.
 
Reprodução: Ovíparo. Costumeiramente a fêmea alfa procura o macho para se reproduzir. O abraço nupcial, como é conhecido o ritual de desova da espécie, ocorre e o casal permanece quase na posição vertical, ao invés da fêmea ficar virada de cabeça para baixo como normalmente ocorre com os Bettas.
 
O processo de desova pode levar várias horas com os ovos postos e fertilizados no substrato e o macho os coletando diretamente na boca. A área circundante é defendida por ambos os peixes. Os ovos e alevinos permanecem na boca do macho de 7 a 20 dias antes de estarem nadando livremente. Neste período não ocorre mais o cuidado parental, podendo ocorrer canibalismo.
 
Dimorfismo Sexual: Fêmeas possuem a mandíbula inferior uniformemente reto e o formato da cabeça mais acuminado do que os machos. Neste último caso, a mandíbula inferior é ligeiramente arredondada devido à presença de pele distensível que é expandida durante a incubação bucal. Fêmeas em época de reprodução exibem cores bastante chamativas com padrão vermelho e verde bastante intensos, enquanto os machos permanecem acastanhados.
 
Biótopo: Ocorre em águas negras que contêm água manchada de marrom escuro por ácidos húmicos e outros produtos químicos liberados pelo material orgânico em decomposição. Em coleta realizada observou-se que o ambiente não havia plantas aquáticas e os peixes foram coletados entre as raízes das árvores submersas em água clara e levemente manchada de tanino. O pH era 5,3, condutividade 20 µS / cm e a temperatura da água 29,5° C.
 
Etimologia: Sphaerichthys, do grego sphaira = bola + grego, ichthys = peixe
 
Sinônimos: não possui.
 
Informações adicionais: Sua distribuição ocorre na vila de Nangah Sebroeang, situada ao sul do Parque Nacional Danau Sentarum, na bacia do alto rio Kapuas, na província de Kalimantan Ocidental (Kalimantan Barat), na parte indonésia de Bornéu. Parece ser endêmico da drenagem de Kapuas, onde também foi registrado a partir do sistema do lago Danau Sentarum, bem como a jusante, perto da cidade de Sintang.
 
Devido à atividade humana, vastas extensões de floresta primária foram alteradas ou completamente perdidas em todo o Bornéu e na região de Kapuas, a poluição da água e outras degradações ambientais devido à mineração ilegal de ouro, desmatamento, conversão de terras em agricultura, pesca excessiva, introdução de espécies exóticas e a indústria da aquicultura aumentou dramaticamente desde o final dos anos 90. De acordo com a IUCN, as tentativas de conservação falharam até agora e uma porcentagem significativa das populações de S. vaillanti já pode ter sido extinta.
 
Kottelat e Widjanarti (2005) observaram que não é um peixe abundante no sistema Danau Sentarum e que normalmente é coletado em pequenos riachos entre serapilheira e outros detritos onde o padrão de cores e o comportamento da natação aparentemente ajudam na imitação de uma folha morta.
 
Podem respirar oxigênio atmosférico através de seu órgão acessório conhecido como labirinto. Este órgão é formado por uma modificação no primeiro arco branquial, altamente vascularizado e ricamente irrigado por vasos sanguíneos, que faz com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão.
 
A estrutura do órgão varia de complexidade entre as espécies, tendendo a ser mais desenvolvido em espécimes que habitam ambiente privado de oxigênio.
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