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Blog Soluções Aquáticas

Bem vindo ao nosso Blog!

O blog da Soluções Aquáticas é um espaço dedicado à partilha de conhecimento sobre aquariofilia e aquascaping. Aqui encontras artigos aprofundados, explicações acessíveis e conteúdo técnico sobre parâmetros da água, comportamento de espécies, plantas aquáticas, fertilização, CO₂, KH, pH, montagem de aquários e muito mais.

Cada texto é baseado na experiência prática da nossa loja e escrito com atenção ao detalhe, garantindo informação clara, útil e fiável. Se procuras compreender melhor o teu aquário e tomar decisões conscientes, este é o lugar certo.

Todos os textos são originais, com conteúdo educativo e atual. Soluções Aquáticas – informação que faz crescer o teu aquário.



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O Segredo do Aquário Plantado - Serie 4/13

Ler contributo inteiro: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 4/13

  Nitrogénio: A Base da Cor e do Crescimento nas Plantas Aquáticas

Se o CO₂ é o motor do crescimento, o nitrogénio é o combustível. É um dos nutrientes mais importantes no aquário plantado, e também um dos mais mal compreendidos.

Neste artigo, vamos esclarecer tudo: formas de nitrogénio, diferenças entre fontes orgânicas e inorgânicas, como e quando fertilizar, e sobretudo, porque não deves ter medo dos nitratos.


 Porque é que o nitrogénio é tão importante?

O nitrogénio está presente na:

  • Clorofila, o pigmento que capta a luz para a fotossíntese.

  • Proteínas, essenciais para todas as funções metabólicas.

  • ADN e RNA, que controlam o crescimento celular.

Sem nitrogénio suficiente, as plantas perdem cor, deixam de crescer e tornam-se mais vulneráveis a algas e doenças. Mas a forma como o fornecemos faz toda a diferença.


 Formas de nitrogénio mais comuns no aquário:

  1. Nitrato (NO₃⁻) – a forma mais segura e estável.

  2. Amónio (NH₄⁺) – muito eficiente, mas com mais riscos.

  3. Ureia – menos comum, mas pode existir em fertilizantes avançados.


 Nitrato: o aliado seguro

Nos aquários plantados, o nitrato é geralmente fornecido por fertilizantes. Sendo um composto inorgânico e estável, é praticamente não tóxico para a fauna — mesmo em concentrações relativamente elevadas.

“Mas e se o meu teste der 40 ou 50 ppm? Não é perigoso?”

Não necessariamente.

O que importa é a origem desses nitratos.

  • Nitratos inorgânicos (de fertilizantes): seguros, limpos, sem efeito negativo direto.

  • Nitratos orgânicos (de matéria em decomposição): sinal de má qualidade da água e possível presença de amónia/nitritos.

 É por isso que os valores dos testes não contam toda a história. Um aquário limpo com 40 ppm de nitrato pode estar perfeitamente saudável. Um aquário sujo com o mesmo valor, pode ser um desastre.


 Amónio: eficaz, mas delicado

O NH₄⁺ é a forma preferida de nitrogénio para as plantas — é absorvido de imediato, e mais eficiente metabolicamente. Mas existe um problema: se o pH subir, o amónio pode transformar-se em amónia (NH₃), que é extremamente tóxica.

Por isso, o uso de fertilizantes com amónio só é recomendado em setups com pH ácido (< 7.0), bem estáveis e com consumo elevado (ex: high tech).

 Pequenas doses de amónio, entre 0.1 e 0.3 ppm por dia, são seguras em aquários densamente plantados com boa circulação e CO₂. É como dar um Red Bull às plantas — um boost imediato.


 Combinações ideais

Para aquários high tech:

  • Fertilizantes com nitrato + amónio + (eventualmente) ureia são ideais para crescimento acelerado e colorações intensas.

Para aquários low tech:

  • Foca-te em fertilizantes que só contenham nitrato como fonte de nitrogénio, pela segurança e estabilidade.


 Como reconhecer carência de nitrogénio?

  • Folhas amareladas (normalmente nas mais velhas).

  • Crescimento lento ou travado.

  • Plantas de caule a perderem intensidade na coloração.

Atenção: em carência de nitrogénio, a planta transporta nutrientes das folhas velhas para as novas, daí os sintomas aparecerem primeiro nas folhas mais antigas (ao contrário, por exemplo, do ferro).


 Mito comum: “os nitratos matam peixes”

 Errado, se estamos a falar de nitratos inorgânicos provenientes de fertilização.

O que mata peixes é:

  • A decomposição orgânica excessiva (peixe morto, excesso de comida).

  • A acumulação de amónia e nitritos, que são intermediários do ciclo do azoto.

  • Falta de manutenção e TPAs.

Os nitratos, por si, são o produto final desse ciclo — e quando vêm de fertilizantes, não representam risco real.


Em resumo:

  • O nitrogénio é essencial para cor, crescimento e metabolismo.

  • Nitrato é seguro e deve ser a base da fertilização em aquários normais.

  • Amónio é poderoso, mas deve ser usado com critério.

  • Testes nem sempre contam a história completa: observa as plantas!

  • Nunca confundas nitratos de fertilização com sujidade orgânica.

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O Segredo do Aquário Plantado - Serie 3/13

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 Tudo Sobre CO₂: O Nutriente Mais Vital para as Plantas Aquáticas

Quando falamos de fertilização em aquários plantados, muita gente pensa logo em nitratos, fosfatos ou potássio. Mas se há um nutriente absolutamente indispensável — que nenhuma planta consegue ignorar — é o carbono. E a principal fonte de carbono num aquário é o dióxido de carbono (CO₂).


 Porque é que o carbono é tão importante?

O carbono é literalmente o esqueleto das plantas. Cerca de 40 a 45% da composição de qualquer planta é carbono. Este elemento entra na planta na forma de CO₂, e é a base para a produção de:

  • Enzimas,

  • Proteínas,

  • Hidratos de carbono,

  • E estruturas celulares em geral.

Sem CO₂ disponível, nenhum outro nutriente vai conseguir ser eficaz. A planta entra em modo de sobrevivência, e o crescimento trava por completo.


 Como é que as plantas absorvem o CO₂?

A absorção de CO₂ ocorre pelas folhas, através da água da coluna, com a ajuda da enzima Rubisco. Esta enzima é produzida pelas plantas em maior ou menor quantidade, consoante a disponibilidade de CO₂ no ambiente.

 Em aquários sem CO₂ pressurizado, com apenas aeração natural (~3 ppm), as plantas produzem mais Rubisco para compensar a escassez.

 Em aquários com CO₂ pressurizado (~30 ppm), ao longo do tempo as plantas reduzem a produção de Rubisco, porque já não precisam ser tão eficientes.

O que significa isto na prática?

 Se adicionares CO₂ pressurizado num aquário que já está maturado sem CO₂, as plantas vão crescer brutalmente nas primeiras semanas — porque ainda têm alta produção de Rubisco e de repente passam a ter muito mais CO₂ disponível.

Mas se não acompanhares a evolução (ajustando o CO₂ e a fertilização), essa eficiência vai cair com o tempo e podem surgir problemas.

 


 E o que dizer da alternativa: carbono líquido?

Produtos à base de carbono líquido, como glutaraldeído ou formas de carbono orgânico, têm de ser convertidos em CO₂ pela planta ou pelo ecossistema. Servem como complemento, mas não substituem um sistema de CO₂ pressurizado em montagens exigentes.


 O plano B das plantas: tirar CO₂ do KH

Algumas plantas conseguem retirar carbono do bicarbonato presente na água (KH). Um exemplo clássico é a Vallisneria.

No entanto, este processo é extremamente exigente energeticamente e só é usado como último recurso. Sempre que uma planta recorre a este mecanismo, não está saudável — está a lutar para sobreviver.


 Porque é que muitos aquários com CO₂ falham?

Muitos aquascapers montam sistemas com bom CO₂ pressurizado, mas esquecem-se que:

  • As plantas adaptam-se e tornam-se menos eficientes ao longo do tempo;

  • A massa vegetal aumenta, exigindo mais CO₂;

  • A circulação deficiente impede que o CO₂ chegue a todas as folhas;

  • A falta de TPA ou acumulação de matéria orgânica afeta a eficiência da difusão de CO₂.

Resultado: o crescimento estagna, aparecem algas e a frustração instala-se.

 


 Dicas práticas para um CO₂ eficiente

  • Aponta para 25 a 35 ppm de CO₂ dissolvido.

  • Garante boa circulação para distribuir o gás.

  • Observa as plantas: crescimento lento ou deformações são sinais de carência.

  • Ajusta o fluxo conforme a densidade vegetal aumenta.

  • Se tiveres um drop checker, verifica a cor durante o fotoperíodo (verde-limão = ideal).


Em resumo:

  • O CO₂ é o primeiro e mais importante nutriente para as plantas aquáticas.

  • Plantas sem CO₂ tornam-se eficientes na sua captação, mas crescem devagar.

  • Sistemas com CO₂ precisam de ajuste contínuo para manter bons resultados.

  • Carbono líquido é um suplemento, não um substituto total.

  • A circulação de água e a maturação da planta afetam diretamente a absorção de CO₂.

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O Segredo do Aquário Plantado - Serie 2/13

Ler contributo inteiro: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 2/13

  O que as Plantas Aquáticas Realmente Precisam?

Depois de compreendermos que a fertilização líquida não é um bicho de sete cabeças, está na hora de dar um passo essencial: entender o que é que as plantas aquáticas realmente precisam para crescer saudáveis.

Este é o verdadeiro ponto de partida para qualquer plano de fertilização bem-sucedido. Não interessa a marca do fertilizante ou o método que usas se não sabes o que estás a fornecer às tuas plantas — e porquê.


 Macros vs. Micros: o que são?

Os nutrientes essenciais dividem-se em dois grandes grupos:

  • Macronutrientes: nutrientes que as plantas precisam em maior quantidade, e que têm um impacto direto e visível no crescimento.

  • Micronutrientes: nutrientes que as plantas precisam em quantidades mínimas, mas que são igualmente vitais para o funcionamento interno das células.


 Macronutrientes principais

No mundo dos aquários plantados, consideramos três como os principais:

  1. Nitrogénio (N) – normalmente introduzido como nitrato (NO₃⁻), é vital para a produção de clorofila, proteínas, ADN e RNA.

  2. Fósforo (P) – normalmente introduzido como fosfato (PO₄³⁻), está ligado à produção de energia (ATP) e desenvolvimento celular.

  3. Potássio (K) – fundamental para o transporte interno de nutrientes, equilíbrio osmótico e ativação de enzimas.

Mas há um quarto elemento, que não é normalmente listado como “macro” e que, para mim, devia ser o número 1...


 O carbono: o verdadeiro rei da fertilização

Mais de 40% da massa de uma planta é carbono. Sem ele, não há crescimento possível. E nos aquários, a principal fonte de carbono é o dióxido de carbono (CO₂).

Este pode ser introduzido:

  • Na forma gasosa (sistemas de CO₂ pressurizado);

  • Em forma de carbono líquido (que será convertido posteriormente em CO₂), mas aqui a concentração disponível ou útil é muito reduzida.

  • Ou extraído, em último recurso, do bicarbonato da água (KH) por algumas plantas.

A presença de CO₂ no aquário não é apenas “mais um fator” — é o que define o ritmo de crescimento das plantas e a forma como os restantes nutrientes são utilizados.


 Ordem de importância prática

Se quisermos estabelecer uma hierarquia, o que recomendo para qualquer aquariofilista é:

  1. CO₂

  2. Nitrogénio (NO₃⁻ ou NH₄⁺)

  3. Potássio (K⁺)

  4. Fósforo (PO₄³⁻)

Estes são os pilares da fertilização. Quando há carência de um deles, o crescimento das plantas trava ou temos problemas com algas — mesmo que todos os outros estejam em níveis perfeitos. É aqui que entra a famosa Lei de Liebig, que veremos mais à frente na série.


 Saber isto é meio caminho andado

Saber o que as plantas precisam não é apenas uma questão teórica. É isso que te permite:

  • Escolher fertilizantes com composição equilibrada;

  • Interpretar sintomas nas folhas;

  • Evitar erros comuns como cortar fertilização ao primeiro sinal de algas.

No próximo artigo, vamos aprofundar o papel do CO₂ — como ele age, como as plantas se adaptam, e por que razão mesmo aquários com CO₂ pressurizado podem falhar se não se ajustarem a longo prazo.

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O Segredo do Aquário Plantado - Serie 1/13

Ler contributo inteiro: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 1/13

Fertilização Líquida: Descomplicar para Dominar

A fertilização líquida continua a ser, para muitos aquariofilistas, um tema rodeado de mitos, ideias feitas e até algum receio. Há quem associe o uso de fertilizantes ao aparecimento de algas, a doenças nos peixes ou até a algo tão técnico e complexo que mais vale nem tentar. Mas será que é mesmo assim?

Neste artigo — que será o primeiro de uma série onde vamos explorar este tema em profundidade — o meu objetivo é desmistificar a fertilização líquida, mostrar-te que não é nenhum "bicho de sete cabeças", e acima de tudo, dar-te ferramentas para conseguires fazer boas escolhas, seja qual for a marca de fertilizante ou o tipo de montagem que tens em casa.

 Para iniciantes e experientes

Se estás agora a começar neste mundo maravilhoso dos aquários plantados, este conteúdo vai ajudar-te a ganhar bases sólidas. Se, por outro lado, já és um aquariofilista experiente e tens montagens há vários anos, tenho a certeza que vais encontrar curiosidades técnicas, explicações aprofundadas e uma nova forma de olhar para o tema da fertilização.

Este é um conteúdo que procura o equilíbrio entre simplicidade e profundidade, e que tem como objetivo final ajudar-te a interpretar os sinais do teu aquário para tomares as decisões certas.


O que vais aprender ao longo desta série?

  • Quais são os nutrientes essenciais para o crescimento das plantas e como funcionam.

  • Como distinguir entre nutrientes orgânicos vs. inorgânicos, e porque isso importa.

  • Mitos sobre algas e o verdadeiro papel da fertilização no seu controlo.

  • Como utilizar métodos como o Estimative Index (EI) de forma prática e Lean Dosing mais vocacionado para Aquascaping.

  • A importância da circulação de água, TPAs, e o equilíbrio entre luz e nutrientes.

  • Como adaptar a fertilização ao teu objetivo estético — seja um Dutch Style ou um aquascape mais para concurso.


A missão

Quero que, depois desta leitura, consigas olhar para qualquer fertilizante — seja da marca X, Y ou Z — e percebas se ele é indicado para o teu tipo de montagem. Mais do que seguir receitas cegas, a ideia é ganhar independência e entendimento, para que consigas fazer as tuas próprias escolhas com confiança.

Vamos começar? No próximo artigo vamos mergulhar no primeiro grande pilar da nutrição das plantas: os nutrientes essenciais e a diferença entre macros e micros.

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O Segredo do Aquário Plantado - Serie 0/13

Ler contributo inteiro: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 0/13

Olá caros clientes e aquariofilistas!

Começa hoje a série de 13 publicações sobre o Segredo do Aquário Plantado, escrito pelo Ivo Soares.

Tens curiosidade em dominar a fertilização líquida no teu aquário plantado e muito mais?
A Soluções Aquáticas preparou para ti uma série exclusiva de 13 artigos, totalmente gratuitos e semanais, sobre “O Segredo do Aquário Plantado”.

Durante as próximas semanas vais aprender:
 - Os princípios da fertilização líquida
 - Como manter um aquário equilibrado e vibrante
 - Dicas práticas para evitar algas e estimular o crescimento das plantas
 - Estratégias usadas pelos melhores no aquascaping

 Tudo explicado pelo Ivo Soares: com a experiência da nossa ShowRoom e de muitos anos a ajudar clientes da nossa loja com os seus aquários plantados.

 O primeiro artigo já está disponível no blog!
 Lê agora em: www.solaqua.net/blog

 

Deixamos aqui os 13 temas que compõem esta série exclusiva para que possas ter uma ideia do que te espera — conteúdo claro, técnico e útil para qualquer nível de experiência:

 

 

1. Introdução à Fertilização Líquida em Aquários Plantados

  • Objetivo: desmistificar a fertilização líquida e derrubar mitos.

  • Público-alvo: iniciantes e experientes.

  • Abordagem equilibrada e educativa.


 2. O que as Plantas Aquáticas Realmente Precisam?

  • Diferença entre macro e micro nutrientes.

  • O papel do dióxido de carbono (CO₂) como “macro não oficial”.

  • Importância de conhecer as necessidades básicas das plantas.


 3. Tudo Sobre CO₂: O Nutriente Mais Vital

  • Papel do CO₂ no metabolismo da planta.

  • Enzima Rubisco e adaptação das plantas.

  • Fontes de carbono: gás, líquidos, KH.

  • Efeitos do tempo e eficiência na captação de CO₂.


 4. O Nitrogénio e as Suas Formas: NO₃⁻ e NH₄⁺

  • Diferenças entre nitrato inorgânico e carga orgânica.

  • A toxicidade do amónio vs. segurança do nitrato.

  • Doses seguras e estratégias para tanques com e sem CO₂.


 5. O Potássio: O Nutriente do Transporte Interno

  • Funções do potássio no transporte e osmose.

  • Sintomas de deficiência e plantas com exigências maiores.


 6. Fósforo e Fosfatos: O Combustível da Planta

  • ATP e funções essenciais.

  • Mitos sobre algas e fosfatos.

  • Interações químicas (ex. com Ferro).


 7. Micro Nutrientes: Vitaminas das Plantas

  • Principais elementos (Fe, Mn, B, Zn, etc.).

  • Quelantes (EDTA, DTPA, EDDHA): quando e porquê.

  • Sintomas típicos de carência (ex. clorose nas folhas novas).


 8. Cálcio e Magnésio: Os “Micros-Macro”

  • Diferenças entre GH, cálcio e magnésio.

  • Desequilíbrios típicos em águas portuguesas.

  • Papel do magnésio na fotossíntese.


 9. Qual a Dosagem Certa? E Quantas Vezes Fertilizar?

  • Não existe uma “resposta certa”: contexto é tudo.

  • Referências do método EI (Estimative Index e Lean Dosing)

  • Dificuldades com testes e como interpretar corretamente.

  • Valores de referência recomendados por tipo de aquário.


 10. Fertilização em Aquascaping vs. Crescimento Puro

  • Diferenças de objetivos.

  • Fertilização diária controlada com "All-in-One" vs. EI.

  • Marcas e abordagens práticas (ex: MasterLine).


 11. Mitos Sobre Algas: O Que Realmente As Causa

  • Esporos vs. algas visíveis.

  • Relação entre amónia, luz e proliferação.

  • Porque parar a fertilização agrava o problema.


 12. Circulação de Água: O Motor da Nutrição

  • Importância da corrente para absorção de nutrientes.

  • Regra das 10x e estratégias para evitar zonas mortas.

  • Como a circulação afeta a disponibilidade dos nutrientes.


 13. TPA: Trocas de Água Para Muito Mais Que Nutrientes

  • Subprodutos da fotossíntese.

  • Carga orgânica vs. excesso de nutrientes.

  • TDS como indicador e frequência ideal de TPA.

  •  

Na vanguarda do aquascaping,

A equipa Soluções Aquáticas

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O que é o Biofilm ou Gordura à Superfície do meu aquário ?

Ler contributo inteiro: O que é o Biofilm ou Gordura à Superfície do meu aquário ?

 

O que realmente causa o biofilme dos nossos aquários?


Soluções Aquáticas – Na vanguarda do aquascaping.

A maioria dos aquariofilistas associa a película oleosa (biofilme) ou o aparecimento de algas ao excesso de nutrientes ou desequilíbrios nos níveis de CO₂. Mas será que é mesmo assim tão simples?

Neste artigo vamos tentar descomplicar uma questão complexa: o metabolismo das plantas, o papel do carbono, os resíduos orgânicos e porque é que as trocas de água são vitais num aquário plantado moderno “High Tech”.

Mais CO₂ = Metabolismo mais rápido = Mais resíduos

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Ao aumentarmos a injeção de CO₂ num aquário, aceleramos o metabolismo das plantas. Elas crescem mais depressa, fazem mais fotossíntese e produzem mais substâncias úteis para o seu crescimento. Mas isso também significa mais produção de resíduos metabólicos — como açúcares, proteínas e compostos orgânicos que criam o biofilme à superfície.

Estes compostos e resíduos são frequentemente libertados na coluna de água, especialmente quando a planta está sob stress ou sem acesso equilibrado aos restantes nutrientes.

As plantas não acumulam resíduos inúteis.

Como explicado anteriormente em outra publicação deste blog, as plantas funcionam também como filtros biológicos. Elas não armazenam resíduos como "lixo". Reaproveitam compostos úteis — como o amónio (NH₃/NH₄⁺), que é tóxico, mas pode ser transformado em proteínas. No entanto, esse processo depende da disponibilidade de carbono.

Muitos dos fertilizantes utilizados em aquários High Tech contém uma ou várias fontes de amónio, daí estes fertilizantes serem feitos especificamente para aquários com CO2 e luz intensa muitas vezes chamados por nós High Tech.

Se houver carência de carbono (CO₂), a planta não consegue converter o amónio, que se acumula e se torna prejudicial. Outros compostos que são demasiado caros para transformar são simplesmente expulsos para a água. Estas substâncias alimentam bactérias, fungos e algas — e é aqui que os problemas começam.

O ciclo do desequilíbrio: CO₂, luz e nutrientes

Num sistema high tech, com luz intensa, CO₂ injetado e fertilização regular, as plantas operam num regime de alta performance. Isso significa:

- Produção acelerada de proteínas e açúcares
- Libertação constante de resíduos orgânicos
- Acumulação de compostos que demoram dias a decompor

Este ciclo pode resultar num ambiente tóxico para as plantas e propício ao desenvolvimento de algas — mesmo que os níveis de fertilizantes estejam sob controlo, se o ecosistema não conseguir lidar com a produção destes sub produtos. É bastante usual termos uma montagem High Tech que ao final de alguns meses onde até então tudo estava perfeito e sem algas começarmos a ter sem motivo aparente um aparecimento de vários tipos de algas e até mais biofilm do que o normal à superficie, nestes casos muito possívelmente o aquário atingiu o seu limite no processamento desdes resíduos orgânicos, e está na altura de entrarmos em acção ou com trocas de água mais frequentes ou com adição de bactérias para decompor lixo e resinas para absorção.

O problema dos resíduos invisíveis

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Muitos aquariofilistas focam-se apenas nos níveis de nitratos, fosfatos ou ferro etc etc. Mas ignoram os resíduos orgânicos dissolvidos que:

- Criam biofilmes na superfície.
- Turvam a água.
- Desencadeiam surtos de algas.
- Afetam a saúde das plantas e dos peixes.

O problema raramente está no excesso de nutrientes — está sim no acúmulo de substâncias orgânicas não aproveitadas.

Aquários low tech = metabolismo lento = sistema estável

Nos aquários sem CO₂ e com luz moderada:

- As plantas produzem menos resíduos
- Os microrganismos conseguem decompor tudo ao seu ritmo
- A absorção de nutrientes é lenta e eficiente
- A estabilidade é mais fácil de manter

Em aquários high tech, a produção de resíduos por vezes ultrapassa a capacidade de processamento do ecossistema. Por isso, é fundamental usar:

- Resinas como MasterLine Purity ou Seachem Purigen
- Bactérias como Aquavitro Remediation, Seachem Pristine ou Azoo Bio XD

Nestes casos também é boa recomendação simplesmente reduzir o principal fator de metabolismo do nosso aquário, a intensidade da luz.

O papel crítico das trocas de água (TPA)

As TPAs não servem apenas para fazer reset aos níveis de fertilizantes. Elas são essenciais para:

- Remover proteínas, aminoácidos e gorduras dissolvidas
- Reduzir a carga de matéria orgânica antes que esta se decomponha
- Evitar oscilações de oxigénio e picos de amónia
- Prevenir surtos de algas e doenças

Especialmente em tanques com forte iluminação e CO₂ injetado, as mudanças de água devem ser regulares e generosas.

Conclusão — O equilíbrio é tudo

- O verdadeiro vilão é muitas vezes a acumulação de resíduos orgânicos invisíveis, não os nutrientes.
- As plantas expulsam compostos complexos quando o metabolismo está alto.
- A decomposição desses compostos é lenta e pode causar problemas com algas.
- Trocas de água, resinas e bactérias são essenciais para manter um sistema High Tech.
- Cada aquário é único — a biomassa, intensidade de luz e eficiência de absorção variam.

 

Segue-nos para mais conteúdos técnicos e dicas práticas:
Instagram:
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Blog: www.solaqua.net/blog

"Na vanguarda do aquascaping" não é só um slogan. É o nosso compromisso com a qualidade e o conhecimento técnico.

Por Ivo Soares 19/04/2025

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Como podar plantas no Aquascaping

Ler contributo inteiro: Como podar plantas no Aquascaping

Como podar plantas no aquascaping: técnicas, ferramentas e truques

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A poda das plantas é um dos pilares do sucesso em aquascaping. Vai muito para além da parte estética: uma poda bem feita estimula o crescimento saudável, previne que uma espécie de planta faça sobra sob outra, melhora a circulação da água e ajuda a manter o aquário equilibrado. Neste artigo, partilho as principais técnicas de poda que uso no dia a dia na Soluções Aquáticas, e dou-te algumas dicas baseadas em experiência prática e conhecimento adquirido.


Por que é importante podar as plantas?

A poda permite:

  • Estimular a bifurcação e novos rebentos;
  • Controlar o crescimento e manter o formato definido;
  • Evitar que plantas mais rápidas façam sombra sob outras;
  • Promover uma melhor circulação da água e penetração da luz;
  • Prevenir zonas de baixa oxigenação e acumulação de detritos.

Sem poda, um aquário plantado perde a forma e o equilíbrio muito rapidamente.


Técnicas de poda consoante o tipo de planta

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Cada tipo de planta responde de forma diferente à poda. Aqui ficam algumas indicações gerais:

Plantas de caule (ex: Rotala, Ludwigia, Myriophyllum)
• Corta-se acima de um nó para estimular a bifurcação;
• Pode-se replantar o topo cortado para adensar(poda inversa);
• Para formar "moitas" mais densas: faz-se a primeira poda mais abaixo, depois a segunda um pouco acima, e assim sucessivamente.
• Poda lateral (incluindo cortes diagonais) pode criar volume tridimensional.

Plantas tapetes (ex: Hemianthus callitrichoides, Glossostigma, Eleocharis)
• Poda-se com tesoura curva, bem rente ao substrato;
• Estimula crescimento mais raso e compacto;
• Poda frequente ajuda a manter a planta agarrada ao solo e a evitar que "descole".

Plantas rizomatosas (ex: Anubias, Bucephalandra, Microsorum)
• Cortar apenas folhas velhas ou danificadas;
• Nunca cortar o rizoma diretamente (a menos que se queira propagar)
• Retirar folhas com algas ou danos acelera a recuperação.

Plantas flutuantes (ex: Limnobium, Salvinia)
• Retirar o excesso para evitar bloqueio de luz;
• Podar raízes quando demasiado longas.


Tesouras de qualidade: um investimento essencial

Usar tesouras afiadas e adequadas evita danificar os tecidos das plantas em vez de cortar. Uma tesoura cega pode esmagar o caule, dificultando a regeneração e aumentando o risco de melt.

Recomendamos sempre ter uma tesoura para cortar apenas caules mais sensíveis e musgos e outra tesoura para cortar plantas mais rijas e caules mais densos.  Desta forma evitamos estar a usar uma tesoura que já não tenha um corte muito preciso numa planta muito delicada, evitando assim o esmagamento em vez do corte que muitas das vezes aumenta o risco da planta “meltar” perto da zona do corte antes de voltar a brotar.

Na Soluções Aquáticas recomendamos tesouras de aço inoxidável, com formato apropriado (reta, curva, spring scissors), especialmente para aquascaping.


Fitohormonas: Um aliado na recuperação após a poda

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Nos dias seguintes à poda, o uso de produtos com fitohormonas como auxinas e citocininas ajuda a:

  • Estimular novos brotos e ramificações;
  • Cicatrizar os tecidos cortados;
  • Promover enraizamento mais rápido (no caso de podas inversas);
  • Reduzir o stress da planta e potenciar o crescimento vertical e lateral.

Exemplos: Seachem Flourish Advance, ADA Green Gain.


Como criar zonas densas através da poda

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Para obter "moitas" densas:

  1. Primeira poda: baixa, para forçar a planta a bifurcar;
  2. Segunda poda: um pouco acima, mantendo as bifurcações;
  3. Terceira poda: ainda mais acima, formando um bloco compacto e cheio.

Este ciclo cria volume e estrutura visual no layout. É especialmente eficaz em montagens estilo Nature Aquarium ou Dutch Style.


Frequência de poda e observação do layout

Depende da velocidade de crescimento das plantas, da iluminação e do CO₂:

  • Plantas de crescimento rápido: 1 vez por semana;
  • Crescimento lento: de 15 em 15 dias a mensalmente.

Observa o layout: quando a planta perde forma, sombreia outras ou bloqueia fluxo de água — é hora de dar a tesoura!


Cuidados após a poda

  • Remover restos vegetais com rede ou sifão;
  • Garantir estabilidade do CO₂ e luz;
  • Reforçar fertilização para apoiar a recuperação;
  • Monitorizar sinais de derrete ou stress em dias seguintes.
  • Deve-se podar antes de efetuar a troca de água, e nunca depois da troca de água

 

Conclusão

A poda é uma arte e uma ciência dentro do aquascaping. É através dela que moldamos o layout e garantimos a vitalidade das plantas. Com boas ferramentas, conhecimento das espécies e uso inteligente de produtos regeneradores, como o Seachem Advance qualquer um de nós pode manter um aquário visualmente impressionante e biologicamente estável.

Na Soluções Aquáticas encontras tudo o que precisas para manter as tuas plantas em topo de forma: tesouras profissionais, fertilizantes e produtos com fitohormonas. Fala connosco para recomendações personalizadas!


Nota: Este artigo faz parte do blog da Soluções Aquáticas. Se tiveres dúvidas ou quiseres partilhar a tua experiência com podas, comenta ou entra em contacto pelo nosso WhatsApp: 937118228.

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Desnitrificação no Aquascaping: Um Aliado Escondido

Ler contributo inteiro: Desnitrificação no Aquascaping: Um Aliado Escondido

 

Hoje vamos falar sobre a desnitrificação no contexto do aquascaping — um tema que, até há poucos anos, raramente surgia nas conversas entre aquariofilistas. Isso porque, antigamente, as matérias filtrantes utilizadas não eram eficazes a criar zonas anaeróbias no filtro, fundamentais para o processo de desnitrificação.

 


▸ Mas afinal, o que são zonas anaeróbias?

As zonas anaeróbias são áreas com pouca ou nenhuma presença de oxigénio.
São cruciais para o desenvolvimento de bactérias anaeróbias, que são capazes de consumir nitratos (NO₃⁻) como fonte de energia, convertendo-os em gases menos tóxicos como óxidos de azoto (NO, N₂O) ou azoto molecular (N₂), que se libertam para a atmosfera.
É, portanto, o passo final do ciclo do azoto — e o que pode "fechar o ciclo do lixo" num aquário.


▸ A evolução dos filtros e matérias filtrantes

 

Nos aquários plantados modernos — com substratos ricos como aquasoil, fertilização líquida, injeção de CO₂, iluminação intensa, etc. — a filtração biológica normalmente também é de grande qualidade.

✔ É sinal de que estamos perante um setup de um verdadeiro aficionado, um aquariofilista moderno que gosta de estar na vanguarda do hobby — tal como a Soluções Aquáticas.

 

Atualmente, muitas matérias filtrantes de nova geração, como o MasterLine FilterMAX ou o Seachem Matrix, permitem a colonização simultânea de:

  • ✔ Bactérias aeróbias no exterior do material (onde a água circula mais depressa e rica em oxigénio)

  • ✔ Bactérias anaeróbias no interior dos poros (onde a água entra lentamente por capilaridade, com muito menos oxigénio disponível)

❖ Isto significa que, após alguns meses de funcionamento do aquário, é possível que se formem colónias estáveis de bactérias desnitrificantes dentro da matéria filtrante.


▸ E o que acontece com os nitratos?

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Tradicionalmente, o excesso de nitratos acumulava-se na coluna de água, vindo da decomposição da matéria orgânica (excrementos, restos de comida, plantas em decomposição) ou da sobrefertilização.
Hoje, com este tipo de filtração biológica, muitos aquários conseguem manter níveis de nitrato muito baixos — ✔ não por falta de nutrientes, mas graças à ação direta das bactérias anaeróbias que os eliminam.

▹ E isso é mau?

✘ Pelo contrário! É extremamente positivo. Estas bactérias ajudam-nos a:

  • ✔ Manter a água mais limpa

  • ✔ Reduzir matéria orgânica dissolvida

  • ✔ Controlar com muito mais precisão os níveis de nitrato que realmente queremos no aquário

Deixamos de contar com o que é gerado internamente — que muitas vezes podia desequilibrar o nosso plano de fertilização.

❖ Se queremos níveis baixos para, por exemplo, intensificar os tons vermelhos das plantas — como acontece com as Rotalas — agora conseguimos reduzir os nitratos até perto de zero com muito mais segurança.

Antigamente, era muito mais difícil conseguir plantas vermelhas sem a ação da desnitrificação.
⚠ Havia uma produção constante de nitrato que, mesmo que não acusasse nos testes, estava sempre a alimentar as plantas, impedindo que estas atingissem o stress necessário para mudar de cor.

 


▸ Um aspeto adicional: o tipo de nitrogénio que adicionamos

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Quando fertilizamos o aquário, adicionamos diferentes formas de nitrogénio:

  • • Nitrato (NO₃⁻)

  • • Amónio (NH₄⁺)

  • • Ureia (CO(NH₂)₂), que é convertida em CO₂ e amónio

Sem aprofundar agora esse tema — que ficará para outro artigo — é importante perceber que, no contexto da desnitrificação, o tipo de fertilizante que usamos faz mesmo diferença.

✔ Na minha opinião, é importante escolher um fertilizante que inclua fontes de absorção rápida de nitrogénio pelas plantas, como:

  • • Nitrato de amónio (onde o objetivo é o amónio)

  • • Ureia (que decompõe em amónio e CO2)

Em ambiente com luz intensa e CO₂, as plantas absorvem este nitrogénio rapidamente — antes da conversão bacteriana.
Se não o fizerem, o amónio será convertido em nitrito e depois em nitrato, voltando ao ciclo.


★ Exemplo prático: MasterLine All In One Lean

MSTLAIOL_variants

✔ Um dos fertilizantes com mais sucesso na Europa e em Portugal na potenciação de cores é o MasterLine All In One Lean.
Este fertilizante tem:

  • 50% do nitrogénio proveniente de amónio (Ureia)

  • 50% de nitrato

Com isso:

  • ✔ Damos às plantas de crescimento rápido uma dose controlada de nitrogénio

  • ✔ Fornecemos nitrato às plantas mais lentas

  • ✔ A dose total é baixa → facilita intensificação das cores

⚠ Esta estratégia não seria possível sem desnitrificação, pois o sistema continuaria a gerar nitrato de forma lenta e constante.


▸ O papel do tamanho do aquário e do caudal do filtro

 

Será este efeito de desnitrificação igual em todos os aquários?

✘ Não. Cada aquário é único.
Mas há um fator comum: o volume do aquário e o caudal do filtro.

  • • Um aquário 60P (60x30x36 cm) → filtro com menor caudal

  • • Um aquário 90P (90x45x45 cm) → filtro mais forte

Na prática: ✔ Desnitrificação tende a ser mais intensa em aquários pequenos com filtros de menor caudal.
⚠ A água passa mais devagar → mais zonas anaeróbias → mais bactérias desnitrificantes

Num filtro potente (ex: 4500 L/h), se a água circular demasiado depressa, o efeito será reduzido.


▸ Como gerar desnitrificação em filtros de alto caudal?

✔ É possível! Basta reorganizar internamente a filtragem para reduzir a velocidade da água.
A ideia é criar múltiplos caminhos e zonas de fluxo lento.

Dicas práticas:

  • Compactar moderadamente as matérias filtrantes

  • Usar granulometrias progressivas, por exemplo:

    1º: Seachem Pond Matrix (maior dimensão)
    2º: Seachem Matrix
    3º: MasterLine FilterMAX
    4º: Seachem DeNitrate (opcional)

✔ Com esta configuração, a água atravessa várias camadas, abranda naturalmente e permite o desenvolvimento de bactérias anaeróbias no interior.


☑ Em resumo, o que ganhamos com isto?

  • ✔ Aquário mais limpo e com menos matéria orgânica

  • ✔ Menor acumulação de nitratos gerados pelo sistema

  • ✔ Maior controlo sobre a fertilização

  • ✔ Melhores cores nas plantas, especialmente os tons vermelhos

  • ✔ Possibilidade real de fechar o ciclo do azoto de forma eficiente e natural


⚠ O que devemos ter em atenção:

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  • ▸ Devemos testar nitratos com mais frequência, mesmo quando fertilizamos, nem sermpre por exemplo o MasterLine All In One Lean poderá ser suficiente a nível de nitrogenio, as vezes é necessário complementar à parte com um fertilizante só de nitratos ou até mesmo mudar de All In One.

  • ▸ As plantas competem com as bactérias pelo nitrogénio disponível

  • ▸ Um excesso de desnitrificação pode causar carência de azoto → crescimento travado, folhas pálidas ou amarelas

​Texto publicado por Ivo Lança Soares 06/04/2025

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Entende a Luz no Aquascaping: Muito Além dos Lúmens

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 Iluminação em Aquários Plantados: Muito Mais que Lúmens

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No mundo do aquascaping e dos aquários plantados, a iluminação desempenha um papel fundamental. No entanto, quando vamos avaliar a qualidade de uma calha de LED apenas com base nos lúmens ou na potência consumida pode ser extremamente enganador. Este artigo explora os aspetos de um ponto de vista mais científico da iluminação LED, esclarecendo o que realmente importa para o crescimento saudável das nossas plantas em contexto de aquascaping.

Lúmens: uma medida humana, não botânica

Muitas calhas de LED indicam como principal especificação ou ponto de venda o valor em lúmens, ou seja, a quantidade de luz visível ao olho humano. Mas aqui está o problema: O olho humano é mais sensível à luz verde, precisamente aquela que as plantas mais refletem (e por isso as vemos verdes). Tecnicamente, podemos dizer que as plantas e os objetos não têm cor: refletem "cor". Ou seja, uma luz com alto valor de lúmens pode ter muita radiação na zona dos verdes e pouca na zona dos vermelhos/azuis — sendo, paradoxalmente, menos eficaz para a fotossíntese do que uma luz com menos lúmens, mas melhor espectro (mais radiação na zona dos picos da clorofila).

Espectro luminoso e os pigmentos fotossintéticos

 

As plantas aquáticas utilizam principalmente dois espectros de luz:

  • Azul (~450 nm): estimula o crescimento vegetativo, compacto e robusto

  • Vermelho (~660 nm): essencial para processos metabólicos e desenvolvimento geral

Se recordarem na época das lâmpadas T5 e T8 havia algumas lâmpadas como as Growlux da Sylvania que eram aos nossos olhos “rosa”. Isto acontece porque eram lâmpadas que emitiam radiação na zona dos vermelhos e azuis, precisamente as zonas mais importantes para a fotossíntese (PUR), e o cérebro humano ao receber radiação azul e vermelha ao mesmo tempo "inventa" uma cor intermédia para compensar a ausência do verde — e o resultado é a percepção de rosa ou magenta. Este fenómeno é chamado de ilusão psicovisual: não estamos a ver uma cor que está efetivamente presente no espectro, mas sim uma interpretação do cérebro da mistura de radiações opostas.

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Existem também pigmentos secundários (como carotenoides e ficobilinas) que permitem algum aproveitamento de outras zonas do espectro, mas o verde continua a ser a zona menos eficiente e ao mesmo tempo a zona que mais importa para a contagem de lúmens... Muitas calhas modernas são W-RGB (White, Red, Green, Blue).

A presença de canais RGB permite:

  • Melhor reprodução de cores visuais

  • Possibilidade de ajustar o espectro útil para a planta (PAR/PUR)

Nota importante:

  • PAR (Photosynthetically Active Radiation) indica a quantidade de luz entre 400–700 nm.

  • PUR (Photosynthetically Usable Radiation) foca-se na parte do espectro que a planta realmente usa com eficiência – o que realmente importa.

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PUR – Radiação Fotossinteticamente Utilizável

Corresponde às zonas onde os pigmentos principais da fotossíntese absorvem luz com mais eficiência:

Pigmento

Ponto de absorção principal

Zona PUR

Cor da luz

Função

Clorofila B

~445–455 nm

Azul (~430–480 nm)

Azul

Crescimento vegetativo

Clorofila A

~660–665 nm

Vermelho (~640–680 nm)

Vermelho

Ativação da fotossíntese e transporte de eletrões

Esses dois picos (azul e vermelho) formam o núcleo do PUR, ou seja, a parte do PAR mais eficientemente usada pelas plantas.

Pigmentos acessórios (carotenoides, ficobilinas, etc.)

Estes pigmentos absorvem luz noutras zonas do PAR, de forma menos eficiente, mas ainda contribuem para a fotossíntese, especialmente em certas espécies:

Pigmento

Zona de absorção

Zona no gráfico

Contribuição

Carotenoides

480–550 nm

Verde-amarelo

Proteção contra excesso de luz e fotossíntese auxiliar

Ficobilinas

500–630 nm

Verde-laranja

Mais comuns em algas e cianobactérias

A zona central do PAR (~500–620 nm), dominada por luz verde e amarelo-laranja, é onde a absorção é mais baixa, mas não é nula graças aos pigmentos acessórios.

Por que não podemos confiar só nos lúmens (ou nos watts)?

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  1. Uma calha com mais lúmens pode ter um espectro menos útil para as plantas.

  2. Potência em watts também é enganadora. Dois LEDs de 30W podem ter eficiências completamente diferentes:

    • LED de alta qualidade converte mais energia elétrica em luz útil

    • LED barato pode desperdiçar energia em calor e luz não útil

Exemplo prático: Uma calha de 30W com LEDs eficientes e bem distribuídos pode produzir mais PAR do que uma de 50W mal projetada.

Quando a marca não fornece PAR ou espectro…

Infelizmente, nem todos os fabricantes fornecem gráficos de espectro ou medições de PAR/PUR. Neste caso, temos três opções:

  1. Confiar na experiência prática com o modelo, e aqui na Soluções Aquáticas gostamos sempre de testar todas as iluminações que vendemos e esta é a razão pela qual só trabalhamos com Twinstar e somos uma das lojas Flagship Store da marca.

  2. Procurar reviews com medições reais. Existe pela internet bastantes vídeos de medições amadoras de várias iluminações relativamente ao PAR e PUR.

  3. Analisar o espectro, se disponível, especialmente se o gráfico mostrar picos nas zonas azul e vermelha.

A manipulação dos canais RGB e o erro do olho humano

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Hoje em dia, muitas calhas LED permitem o controlo individual dos canais via app ou controlador:

  • Aumentar ou diminuir intensidade do azul, vermelho, branco, etc.

  • Ajustar a curva de intensidade ao longo do dia

O problema é: o olho humano não é capaz de avaliar a intensidade de cada canal de forma correta para as plantas do nosso aquário.

Mais ainda: Ao diminuir a intensidade de um canal, estás a reduzir a corrente e tensão dos LEDs. Isso altera a forma como os LEDs emitem luz — afetando o espectro original que o fabricante idealizou e alterando por completo toda a informação que está descrita na embalagem.

Resultado:

  • A calha deixa de trabalhar na sua zona ideal de eficiência

  • Perdes PAR/PUR

  • A reprodução cromática (CRI) e a temperatura de cor (Kelvin) também são alteradas

  • O cliente tem agora nas mãos a responsabilidade de tentar calibrar a calha de forma a obter um bom crescimento das plantas, sem algas, e com uma coloração natural

No entanto, se o cliente for um aquariofilista experiente que realmente tenha gosto em manipular todas estas opções, de forma a tentar tirar o maior rendimento possível, então poderá ser uma boa opção este tipo de produtos, pois realmente permitem manipular bastante o crescimento e coloração das plantas.

Neste caso, na Soluções Aquáticas, tentamos sempre ter o poder do conhecimento da nossa parte para conseguir adequar a melhor configuração a cada aquário.

A vantagem das calhas otimizadas de fábrica

Alguns fabricantes desenvolvem as suas calhas com testes intensivos:

  • Combinam LEDs de forma a garantir espectro ideal para fotossíntese

  • Mantêm uma temperatura de cor natural (ex: 6.500–9.000K)

  • Alcançam um alto CRI (Color Rendering Index), mostrando cores reais dos peixes e plantas, ou seja, os diferentes tons de cada cor, e não apenas um só tom para cada cor.

Nesses casos, o utilizador não precisa manipular os canais RGB — a luz já vem pronta para oferecer o melhor desempenho, apenas terá de adequar as horas de luz e intensidade.

Conclusão: o que realmente importa na escolha da luz?

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Quando procuras uma luz para aquário plantado, não te deixes enganar por:

  • Lúmens (luz “visível”, mas não “utilizável”)

  • Watts (potência, mas não eficiência)

  • Aparência estética da luz

Procura:

  • Espectro com picos nos azuis e vermelhos

  • Informação sobre PAR e PUR

  • Calhas com eficiência comprovada

  • Produtos pensados para aquário plantado, não apenas “luz bonita”

  • Feedback ou opiniões reais. No nosso caso, temos o nosso Showroom na loja que fala por nós

A Soluções Aquáticas pode ajudar

Na Soluções Aquáticas testamos equipamentos em ambiente real e com conhecimento técnico. Se procuras uma calha LED que realmente faça a diferença no teu layout plantado, fala connosco. Podemos aconselhar-te com base na ciência e na prática.

Contacta-nos pelo WhatsApp ou visita a loja física. Temos luzes WRGB, full spectrum e soluções para todos os níveis de aquascaping.

Publicado por Ivo Soares 04/04/2025

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Como as Plantas Podem Ser o Verdadeiro Filtro Biológico nos Aquários Plantados

Ler contributo inteiro: Como as Plantas Podem Ser o Verdadeiro Filtro Biológico nos Aquários Plantados

  "Nitrificação em pH Ácido: Como as Plantas Podem Ser o Verdadeiro Filtro Biológico nos Aquários Plantados"

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Durante muito tempo, foi aceite como regra que a nitrificação — processo essencial do ciclo do azoto nos aquários — não ocorria eficazmente em ambientes ácidos.
No entanto, um estudo publicado por Schramm et al. (1998) e agora mais recentemente "Nitrification in a Biofilm at Low pH Values: Role of In Situ Microenvironments and Acid Tolerance", publicado em 2006 por Armin Gieseke, Sheldon Tarre, Michal Green e Dirk de Beer veio demonstrar que, em certas condições, as bactérias nitrificantes conseguem adaptar-se e manter a sua atividade mesmo em pH tão baixos quanto 5,0.

Curiosamente, muitos de nós, aquariofilistas com experiência em aquários plantados já observavam este fenómeno na prática, mesmo sem a validação científica: os aquários funcionavam, os parâmetros mantinham-se estáveis e os peixes prosperavam, mesmo com pH consideravelmente ácido.

Com base nesta constatação — agora apoiada pela ciência, "quanto baste" — que comecei a questionar algo que sempre me intrigou: será que, em ambientes plantados e com pH ácido, faz mesmo sentido continuarmos a ver as plantas apenas como consumidoras finais de nitrato? Ou não será mais lógico pensarmos nelas como parte ativa da filtragem biológica, sobretudo pela sua capacidade de absorver diretamente o amónio (NH₄⁺), uma fonte de azoto menos tóxica e metabolicamente mais eficiente para as plantas?

E é com base nesta linha de raciocínio, sustentada pelos estudos que partilho no final do texto, que trago hoje esta reflexão. Não pretendo apresentar verdades absolutas até porque neste Hobby poucas devem haver, mas antes lançar uma hipótese para que cada aquariofilista possa ponderar, observar e, se fizer sentido, tirar as suas próprias conclusões. No meu caso, com base na experiência prática nos meus aquários plantados, esta abordagem tem funcionado de forma consistente e surpreendentemente eficaz.

 

Nitrificação em Ambientes Ácidos: Como as Bactérias se Adaptam

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 O QUE É NITRIFICAÇÃO?

A nitrificação é um processo natural onde bactérias transformam amónia (NH₃) em nitrito (NO₂⁻) e depois em nitrato (NO₃⁻), ajudando a manter a água saudável para peixes e plantas.


 O QUE FOI DESCOBERTO?

Um estudo científico demonstrou que biofilmes nitrificantes conseguem funcionar mesmo em águas muito ácidas (com pH por volta de 4), algo que antes se pensava impossível.


COMO ISSO É POSSÍVEL?

Os cientistas testaram duas ideias:

  • Se havia zonas "secretas" dentro do biofilme com pH mais neutro.
  • Se havia bactérias especiais adaptadas a viver em acidez.

 RESULTADOS:

  • Não havia zonas com pH neutro — o ambiente era ácido em todo o biofilme.
  • Foram encontradas bactérias como:
  • Nitrosospira spp.
  • Nitrosomonas oligotropha
  • Nitrospira spp.

 Estas bactérias adaptaram-se ao ambiente ácido com:

  • Alta afinidade por amónia (conseguem aproveitá-la mesmo em concentrações muito baixas)
  • Produção de substâncias protetoras (EPS)
  • Possível uso de transportadores de amónio para captar o que precisam

 

COMO FUNCIONA O EQUILÍBRIO?

  •  As bactérias produzem ácidos ao oxidar a amónia.
  •  O giz (carbonato de cálcio) reage com esses ácidos, ajudando a equilibrar o pH (exemplo utilizado no estudo)
  • Cria-se um estado estável e ácido, mas onde a nitrificação continua a acontecer.

 O QUE ISTO SIGNIFICA PARA A AQUARIOFILIA?

 Mesmo em águas com pH baixo, é possível manter a nitrificação ativa — desde que haja biofilmes saudáveis e tempo para adaptação, algo que já acontece nas nossas "ceramicas" ou materias filtrantes dos nossos filtros

 Apoiar bactérias como Nitrospira spp. e Nitrosospira spp. pode ser essencial em sistemas com pH naturalmente ácido (como biótopos amazónicos), como por exemplo nos dias das TPAS adicionar activadores biologicos de forma a estabilizar novamente a colonia de bacterias na altura onde há mais variação de parametros, durante as trocas de água.

Fonte: Estudo: "Nitrification in a Biofilm at Low pH Values: Role of In Situ Microenvironments and Acid Tolerance"​Journals ASM+2ResearchGate+2PubMed Central+2

  Estudo: "High-Rate Nitrification at Low pH in Suspended- and Attached-Biomass Reactors"

 

 

 

As Plantas Como Filtro Biológico em Aquários Plantados com pH Ácido: Um Novo Olhar Sobre a Nitrificação

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Quando falamos em filtragem biológica nos aquários, é comum pensarmos nas colónias de bactérias que habitam os materiais porosos do filtro, encarregues de transformar os compostos tóxicos do ciclo do azoto — como a amónia — em substâncias menos perigosas como o nitrato. No entanto, em aquários plantados de aquascaping, especialmente aqueles com pH ácido, há um fenómeno interessante que merece a nossa atenção: o papel ativo das plantas como parte fundamental da filtragem biológica.

O Ciclo do Azoto e o Papel das Bactérias

Em condições normais, o ciclo do azoto é movido por dois grupos de bactérias:

  • As Nitrosomonas, que convertem amónia (NH₃) em nitrito (NO₂⁻);
  • As Nitrobacter ou Nitrospira, que convertem nitrito em nitrato (NO₃⁻).

Este processo é sensível ao pH da água. Estudos mostram que em ambientes com pH abaixo de 6,0, a atividade destas bactérias abranda consideravelmente, podendo mesmo parar se o pH atingir valores próximos dos 5,0. Contudo, alguns estudos recentes, incluindo aquele que estamos a analisar, indicam que se a transição para esse pH for gradual e o ambiente se mantiver estável, as bactérias conseguem adaptar-se parcialmente, continuando a nitrificar mesmo em meios ácidos — ainda que a um ritmo muito inferior ao habitual.

Amonía vs Amonio: A Importância do pH

A forma sob a qual a amónia se apresenta na água depende fortemente do pH. Em pH neutro ou alcalino, predomina a forma NH₃ (amónia), altamente tóxica para peixes e invertebrados. Já em pH ácido, o equilíbrio químico favorece a forma NH₄⁺ (amónio), que é consideravelmente menos tóxica.

E aqui entra a questão-chave: as plantas preferem o NH₄⁺ ao NO₃⁻ como fonte de azoto. A assimilação do amónio pelas plantas requer menos energia do que a do nitrato, o que significa que em ambientes com pH ácido, onde a amónia é convertida naturalmente em amónio, as plantas encontram uma fonte de azoto ideal — desde que o equilíbrio do sistema seja respeitado.

O Papel das Plantas em Aquários com pH Ácido

Num aquário de aquascaping com injeção de CO₂, fertilização controlada e pH naturalmente ácido (frequentemente entre 5,5 e 6,2), pode ocorrer o seguinte cenário:

  • A nitrificação abrandada reduz a conversão de amónia em nitrato;
  • O pH ácido converte a amónia em amónio, reduzindo a toxicidade;
  • As plantas absorvem este amónio diretamente, utilizando-o como nutriente;
  • O risco de acumulação de nitrato reduz-se, o que favorece a manutenção de parâmetros mais estáveis para espécies sensíveis.

Ou seja, neste tipo de sistema, as plantas não são apenas consumidoras de nitrato, mas tornam-se filtradoras ativas do amónio, reduzindo a pressão sobre as bactérias nitrificantes e ajudando a manter a qualidade da água de forma eficiente.

 

Uma Nova Perspetiva sobre a Filtragem Biológica

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Este entendimento leva-nos a repensar a forma como olhamos para a filtragem biológica em aquários densamente plantados e com pH ácido. Embora os filtros com cerâmicas e colónias bacterianas continuem a ser importantes, não devem ser o único foco da "ciclagem" neste contexto. As plantas passam a ser parte integrante da estratégia de controlo de compostos nitrogenados — especialmente quando as condições favorecem a permanência do amónio na coluna de água.

É claro que o sistema deve ser cuidadosamente equilibrado: excesso de matéria orgânica, sobrealimentação ou poda incorreta podem levar à acumulação de compostos que nem bactérias nem plantas conseguem processar a tempo. Mas, quando bem montado e mantido, este tipo de aquário representa um ecossistema altamente eficiente e estável.

 

Conclusão

Em aquários plantados com pH ácido, como os de aquascaping com injeção de CO₂, faz cada vez mais sentido olhar para as plantas como um componente essencial da filtragem biológica. Ao compreender melhor os efeitos do pH na nitrificação e a preferência das plantas pelo amónio, podemos otimizar o funcionamento natural do aquário, reduzir o stress sobre a fauna e alcançar um equilíbrio ecológico mais inteligente.

 

 

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Publicação feita por Ivo Lança Soares 03/04/2025

Fontes: 

 Equilíbrio entre Amónia e Amónio Dependente do pH:

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