WhatsApp Soluções Aquáticas
Mostrar contenido actual como canal RSS

Blog de soluciones acuáticas

Bienvenido a nuestro Blog!

Aquí podrás encontrar las últimas llegadas de material a nuestra tienda, incluyendo animales vivos y plantas.

También podrás encontrar algunos artículos o publicaciones de su interés, siéntase libre de comentar nuestras publicaciones!

 


1 - 10 de 28 resultados
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 13/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 13/13

  Fertilização Líquida sem Medo: Um Guia Prático e Descomplicado

A fertilização líquida continua a ser um dos temas mais debatidos e, por vezes, mal interpretados na aquariofilia plantada. Envolve química, biologia, observação… mas, acima de tudo, envolve bom senso, equilíbrio e prática.

Neste guia final, vamos recapitular os pontos-chave da série e mostrar-te como aplicar os conceitos no teu aquário sem complicar, mesmo que sejas iniciante.


 O objetivo da fertilização líquida

A missão da fertilização líquida é simples:

Fornecer às plantas tudo aquilo de que precisam para crescer saudáveis, sem carências nem excessos.

Se conseguires isto, vais ter:

  • Crescimento controlado e previsível,

  • Plantas vibrantes e bem formadas,

  • Menos algas,

  • Um aquário bonito e estável — com menos trabalho a longo prazo.


 O que as plantas precisam?

Plantas aquáticas precisam de:

Macronutrientes (em maior quantidade):

  • CO₂ (dióxido de carbono)

  • Nitrogénio (NO₃⁻ ou NH₄⁺)

  • Fósforo (PO₄³⁻)

  • Potássio (K⁺)

Micronutrientes (em menor quantidade):

  • Ferro (Fe), Manganês (Mn), Boro, Zinco, Molibdénio, Cobre

  • Cálcio e Magnésio (em maior proporção, mas considerados "micro-macros")


 A base: equilíbrio entre luz, CO₂ e fertilização

Pensa nisto como um triângulo:
Se aumentas a luz, tens de aumentar o CO₂ e a fertilização para acompanhar.
Se reduzes a luz, podes reduzir os outros dois.

 O desequilíbrio entre estes três fatores é uma das principais causas de algas, carências e frustração.


 Métodos de fertilização: qual escolher?

  • Estimative Index (EI) – crescimento rápido, zero carências, mas exige TPAs grandes e regulares.

  • Fertilização diária ajustada – crescimento controlado, ideal para aquascaping e estabilidade visual.

  • Fertilização “All-in-One” – ideal para quem quer simplicidade e manutenção fácil.

  • Macros e micros separados – permite afinar nutrientes ao pormenor.

O mais importante é: escolher um método e mantê-lo estável, evitando mudanças bruscas.


 Manutenção que não pode faltar

  • TPAs regulares – remove subprodutos tóxicos e estabiliza o sistema.

  • Boa circulação – essencial para a distribuição de CO₂ e fertilizantes.

  • Limpeza de filtros e vidros – evita acumulação de matéria orgânica.

  • Observação constante – as plantas são os teus melhores testes.


 Dicas de ouro para o sucesso

 Fertilizar não causa algas — carências sim.
 Fertiliza mesmo quando há algas — desde que o problema não seja excesso de matéria orgânica ou CO₂ desregulado.
 Diariamente é melhor que semanalmente — pequenas doses são mais bem absorvidas.
 Planta em boa quantidade desde o início — aquários densos são mais estáveis.
 Confia mais nas plantas do que nos testes — folhas, cores e crescimento dizem mais que os reagentes.


 Se chegaste até aqui…

Já tens o conhecimento essencial para olhar para qualquer fertilizante e perceber o que estás a adicionar ao teu aquário. Mais do que isso: já sabes adaptar a tua fertilização ao teu tipo de montagem, ao ritmo das plantas e aos teus objetivos estéticos.

Na Soluções Aquáticas, acreditamos numa aquariofilia técnica, mas acessível. E acima de tudo: num hobby que deve dar prazer, e não dores de cabeça.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 12/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 12/13

 TPAs: Muito Mais do que Diluir Nutrientes

Trocar água. Parece simples, certo?

Na realidade, as TPAs são muito mais do que um ritual semanal. Quando bem feitas e ajustadas ao ritmo do aquário, elas tornam-se numa poderosa ferramenta para garantir:

  • Plantas saudáveis

  • Peixes ativos e livres de doenças

  • Menos algas

  • Melhor absorção de nutrientes

  • E sobretudo… um sistema equilibrado a longo prazo

Neste artigo, vamos perceber o verdadeiro papel das TPAs e como ajustá-las ao teu tipo de montagem.


 Porquê trocar água afinal?

As plantas aquáticas, ao contrário das terrestres, não armazenam os subprodutos da fotossíntese. O que não usam, libertam diretamente para a água, compostos como:

  • Proteínas,

  • Hidratos de carbono,

  • Lípidos,

  • E outros resíduos orgânicos solúveis.

Estes compostos, quando acumulados:

  • Aumentam a carga orgânica,

  • Consomem oxigénio durante a sua decomposição,

  • Podem desencadear picos de amónia,

  • Servem de alimento a esporos de algas.

 Ou seja, as TPAs não servem só para “diluir nutrientes” , servem principalmente para remover estes resíduos invisíveis antes que causem problemas.


 E os TDS?

Os TDS (Total Dissolved Solids) medem a quantidade de sólidos dissolvidos na água, o que inclui tanto nutrientes úteis como lixo.

 Exemplo real:

  • Tens um TDS de 100 ppm após uma TPA. Fertilizas. O TDS sobe para 150 = nutrientes úteis.

  • Se ao fim de uma semana sem fertilizar o TDS sobe para 200 = acumulação de matéria orgânica.

Este segundo cenário é um sinal de que é hora de trocar água.


 Como ajustar a frequência das TPAs?

Depende do tipo de montagem:

Tipo de Aquário

Frequência Sugerida

Low-tech

1 vez por mês (25–30%)

Aquário equilibrado

1 vez por semana (30–40%)

High-tech com CO₂

1–2 vezes por semana (50% ou mais)

Aquascaping exigente

60–70% semanal (ou mais)

 Quanto maior a taxa de crescimento das plantas, maior a produção de resíduos — e maior deve ser a frequência das TPAs.


 Sinais de que estás a fazer poucas TPAs

  • Presença de biofilme persistente à superfície,

  • Algum tipo de algas mucosas ou viscosas (ex: cianobactérias),

  • Diminuição na resposta das plantas à fertilização,

  • Água com cheiro ligeiramente adocicado ou abafado.


 Dica prática

Não precisas de medir TDS, pH ou nitratos todas as semanas. Mas se fizeres TPAs regulares:

  • Vais manter a água limpa, oxigenada e com menor carga tóxica;

  • Vais estabilizar parâmetros como KH, GH e pH;

  • Vais renovar micro elementos e remover excessos que poderiam inibir o crescimento.


E se o meu aquário está ótimo sem TPAs?

Sim, existem montagens onde raramente se fazem TPAs e tudo corre bem. Mas são exceções com setups ultra estáveis e de baixa exigência.

 A tua montagem pode estar ótima agora… mas as plantas estão a crescer? Estás a fertilizar? Tens CO₂?
Então sim, vais precisar de TPAs. É uma ferramenta preventiva, não só corretiva.


Em resumo:

  • As TPAs não são apenas para remover excesso de nutrientes — são para garantir a pureza e estabilidade da água.

  • Em setups exigentes, são indispensáveis para remover subprodutos tóxicos invisíveis.

  • O ideal é ajustar a frequência ao ritmo do teu aquário — quanto mais crescimento, mais manutenção.

  • TPAs regulares mantêm o sistema estável, limpo e previsível.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 11/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 11/13

Circulação: O Sistema de Distribuição da Nutrição no Aquário Plantado

Podes ter a melhor luz, o melhor CO₂, e o plano de fertilização mais bem calibrado do mundo… mas se os nutrientes não chegarem às plantas, de nada serve. E é aqui que entra um dos pilares esquecidos da aquariofilia plantada: a circulação de água.

Neste artigo, vamos ver porque é que a circulação é tão importante, como influencia a absorção de nutrientes e como a podes otimizar no teu aquário.


 Porque é que a circulação é tão importante?

A circulação de água garante que:

  • Os nutrientes (macro e micro) são distribuídos uniformemente,

  • O CO₂ dissolvido chega a todas as folhas,

  • Os subprodutos da fotossíntese são removidos da zona foliar,

  • O oxigénio é transportado para as bactérias do filtro e para os peixes.

Sem uma circulação eficiente, criam-se zonas mortas, as folhas ficam privadas de nutrição, e aparecem sintomas como carências localizadas ou desenvolvimento de algas.


 A barreira invisível: boundary layer

As folhas das plantas estão rodeadas por uma fina película de água estática , uma “barreira aquosa” criada pela própria tensão superficial da folha.
Esta camada atrasa a entrada de nutrientes e CO₂.

 Quanto melhor for a circulação, mais fina esta camada se torna e mais eficaz é a absorção por parte da planta. Se a circulação for fraca, essa barreira torna-se espessa e impede o acesso a tudo o que a planta precisa.


 Regra prática: 10x o volume do aquário

Uma boa prática é garantir que a circulação total do sistema (filtro + bombas) seja cerca de 10 vezes o volume do aquário por hora.

 Exemplo: um aquário de 100 litros deve ter pelo menos 1000 l/h de circulação real.

Mas atenção: o importante não é só o débito, é a forma como a água circula.


 Evita “correntes anuladas”

Dois filtros ou bombas a empurrar em direções opostas anulam parte da energia da corrente, criando zonas mortas ou circulação caótica.

 O ideal é criar um fluxo contínuo, em forma de loop , da direita para a esquerda, ou da frente para trás, por exemplo.

 Observa as folhas de plantas altas ou flutuantes: devem abanar suavemente. Se estão imóveis, há falhas de circulação.


 E o CO₂? Ainda mais sensível à circulação

O CO₂ é especialmente dependente da corrente, pois:

  • Difunde-se lentamente na água,

  • É absorvido principalmente pelas folhas expostas à corrente,

  • Perde-se rapidamente por má distribuição ou contacto insuficiente com as folhas.

Em setups high-tech, com injeção de CO₂, a circulação é absolutamente determinante para o sucesso a longo prazo.


 Dicas para otimizar a circulação:

  • Posiciona as saídas do filtro para circular a água em espiral pelo aquário;

  • Usa lily pipes, flautas ou bombas de circulação para melhorar a dispersão;

  • Evita obstáculos densos (troncos, plantas altas) que bloqueiem a corrente;

  • Em aquários muito densos, considera usar bombas de apoio em zonas mortas;

  • Limpa regularmente os tubos e rotores, a sujidade reduz imenso o fluxo real.


Em resumo:

  • A circulação é o sistema vascular do aquário: sem ela, os nutrientes não chegam às plantas.

  • Corrente adequada melhora absorção de fertilizantes e CO₂, previne algas e promove crescimento saudável.

  • A regra dos 10x o volume do aquário é um bom ponto de partida, mas o mais importante é a distribuição eficaz da corrente.

  • Folhas imóveis = alerta de má circulação.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 10/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 10/13

 Algas no Aquário Plantado: Mito, Realidade e Como Evitar Erros Fatais

As algas são um dos maiores pesadelos para qualquer aquariofilista, seja iniciante ou experiente. Assim que aparecem, geram ansiedade, teorias e muitas vezes... decisões precipitadas.

Um dos maiores erros é culpar os fertilizantes. Mas será que são mesmo os nutrientes que provocam algas?

Neste artigo vamos desfazer mitos, explicar as verdadeiras causas das algas e mostrar como lidar com elas de forma inteligente e eficaz.


As algas já estão no teu aquário, sempre estiveram...

A verdade é esta: os esporos de algas muito possivelmente estão presentes em praticamente todos os aquários, desde o primeiro dia. Estão nas folhas, nas rochas, no substrato, no filtro. E não os conseguimos ver a olho nu.

A questão não é eliminá-los, mas sim evitar que entrem em modo de crescimento.


 O que ativa o crescimento de algas?

Para um esporo de alga se desenvolver, é necessário um gatilho. Os mais comuns são:

  • Picos de amónia (NH3) ,o principal desencadeador,

  • Excesso de luz, especialmente em desequilíbrio com os nutrientes,

  • Carga orgânica acumulada (comida a mais, matéria vegetal morta, peixes em excesso),

  • Má circulação, que cria zonas “mortas” no aquário,

  • Carências nutricionais específicas, que afetam a competitividade das plantas.

    O mais curioso é que a falta de nutrientes é muitas vezes o problema, não o excesso.


 O erro clássico: parar a fertilização

Este é um dos maiores erros cometidos ao lidar com algas.

“Apareceram algas, vou parar de fertilizar…”

Isto apenas agrava o problema. Porquê?

  • As plantas deixam de ter o que precisam para crescer.

  • Sem crescimento saudável, as plantas deixam de competir com as algas.

  • Plantas carentes libertam mais sub-produtos (açúcares, proteínas), que alimentam as algas.

  • O sistema entra em colapso nutricional, favorecendo o crescimento de algas oportunistas.

  Se surgirem algas, a resposta nunca deve ser cortar na fertilização. A resposta é diagnosticar e ajustar.


 O papel das plantas saudáveis no controlo das algas

Plantas bem nutridas, com paredes celulares robustas e crescimento constante:

  • Competem eficazmente por nutrientes e CO₂,

  • Inibem algas através de alelopatia (libertação de compostos inibidores),

  • Não libertam compostos orgânicos em excesso para a água.

Basicamente: plantas saudáveis = poucas ou nenhumas algas.


 Exemplos de algas associadas a carências:

  • GSA (Green Spot Algae): pequenos pontos verdes duros no vidro ou folhas = falta de fosfato.

  • BGA (Cianobactérias): camada viscosa azul-esverdeada = falta de nitratos + excesso de matéria orgânica e baixa oxigenação.

  • Filamentosas (Cladophora, Oedogonium, etc.): crescimento desequilibrado entre luz, CO2 e fertilização, muitas vezes introduzida no sistema.


 Como combater eficazmente algas?

  1. Identifica a causa raiz – não te fies apenas no aspeto da alga.

  2. Verifica a fertilização, especialmente os macros (N, P, K).

  3. Melhora a circulação – garante que todos os nutrientes e CO₂ chegam a todas as zonas.

  4. Remove manualmente o máximo possível da alga visível.

  5. Aumenta a frequência das TPAs – reduz carga orgânica e toxinas.

  6. Limpa o filtro, especialmente se não o fazes há muito tempo.

  7. Evita picos de luz intensa enquanto o sistema não estiver estável, é preferivel mais horas e menos intensidade de luz.

    Em casos extremos, um blackout (3-5 dias sem luz) pode travar certas espécies de algas, mas deve ser acompanhado de ajuste nutricional e limpeza profunda para funcionar.


Em resumo:

  • As algas não surgem por excesso de fertilizantes, mas por desequilíbrio entre luz, nutrientes e carga orgânica.

  • Parar a fertilização agrava o problema e enfraquece as plantas.

  • A saúde geral das plantas é o melhor “algicida” que podes ter.

  • O foco deve estar em prevenção, equilíbrio e manutenção contínua.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 9/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 9/13

Como e Quanto Fertilizar? Métodos, Frequência e Ajustes Práticos

Chegámos a uma das perguntas mais feitas no mundo da aquariofilia plantada:
“Quantas vezes por semana devo fertilizar? Que valores são ideais? Estou a usar a dose certa?”

A resposta pode ser frustrante para quem procura um número mágico, porque... não existe um único “certo” universal. O que existe são boas práticas, valores de referência, e sobretudo: adaptação ao teu aquário.

Vamos ver como abordar tudo isto de forma simples e eficaz.


 Qual é o teu objetivo?

Antes de pensar em valores ou frequência, responde a esta pergunta:

 Queres crescer plantas o mais rápido possível?
 Ou queres manter um layout de aquascaping equilibrado, com plantas controladas, saudáveis e sem crescimento exagerado?

Esses dois caminhos implicam abordagens muito diferentes à fertilização.


O método Estimative Index (EI)

O método Estimative Index, criado por Tom Barr, é um dos mais populares e consiste numa filosofia simples:

Garantir que nunca falta nenhum nutriente, fornecendo todos os macros e micros em excesso “controlado”.

Ao fim da semana, faz-se uma TPA grande (geralmente 50% ou até mais) para fazer um "reset” o excesso de nutrientes acumulado.

 Vantagens do EI:

  • Crescimento rápido e exuberante,

  • Ideal para propagação e setups densamente plantados,

  • Não depende de marcas específicas, podes usar sais ou fertilizantes comerciais.

 Desvantagens:

  • Implica TPAs regulares,

  • Pode ser exagerado para quem apenas quer manter o layout sem podas constantes.


 Valores de referência do EI (por semana)

  • CO₂: 25–35 ppm

  • Nitrato (NO₃⁻): 10–50 ppm

  • Fosfato (PO₄³⁻): 1–5 ppm

  • Potássio (K⁺): 10–40 ppm

  • Ferro (Fe): 0.2–2 ppm

  • Cálcio (Ca): 10–40 ppm

  • Magnésio (Mg): 2–10 ppm

Estes valores são introduzidos no aquário, não medidos com testes (que podem ser imprecisos).
 O foco é evitar carências, não atingir uma concentração exata.


 E se não usares o EI?

Podes optar por:

  • Fertilização diária controlada, especialmente eficaz em aquascaping.

  • Uso de fertilizantes “All-in-One” com doses estáveis e seguras.

  • Fertilização por macros e micros separados, permitindo ajustes finos.

 Frequência recomendada:

  • Diária (ideal): pequenas doses, melhor absorção, crescimento mais controlado.

  • 3x por semana (alternado): comum em EI ou em setups com rotinas mais flexíveis.

  • 1x por semana: apenas se o consumo for muito baixo (ex: aquário low-tech).


 A verdade sobre os testes de nutrientes

Muitos testes disponíveis no mercado não são 100% fiáveis. Existem interferências, leituras subjetivas e variabilidade nos reagentes.

 Usa os testes apenas como referência visual: “está baixo” ou “está alto”.
Mas não os leves à letra se não tiveres a certeza que o teste em questão consegue ler os valores de nutrientes que são introduzidos pelos fertilzantes.

 Os melhores testes? As tuas plantas:

  • Estão a crescer bem?

  • Têm folhas verdes e saudáveis?

  • Sem sinais de carência?

  • Sem algas? Então estás no caminho certo.


 Dicas práticas

  • Garante que todos os nutrientes estão presentes, mesmo que em baixa concentração.

  • Evita picos: tanto em excesso como em carência, o aquário responde mal a instabilidade.

  • Ajusta a dose de acordo com o ritmo de crescimento: mais crescimento = mais fertilização.

  • Observa a coloração, deformações, buracos ou clorose como sinais precoces de carência.

  • Escolhe fertilizantes que revelam a concentração por ml/litro, como faz a MasterLine, Seachem, APT entre outros, para te dar mais controlo.


Em resumo:

  • Não existe uma “fórmula universal” — cada aquário tem o seu ritmo e necessidades.

  • O método EI é excelente para crescimento rápido, mas exige disciplina.

  • Fertilização diária com doses ajustadas dá-te maior controlo estético.

  • Testes são ferramentas complementares, não verdades absolutas.

  • As plantas falam contigo — basta saberes ler os sinais.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 8/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 8/13

 Cálcio e Magnésio: Os “Micros-Macro” Essenciais para um Aquário Equilibrado

Ao longo da série, falámos sobre macronutrientes como nitrato, fosfato, potássio, e sobre os micronutrientes mais comuns como ferro e manganês. Mas há dois elementos que não se encaixam tão facilmente numa categoria ou noutra: cálcio (Ca) e magnésio (Mg).

Ambos são fundamentais para o metabolismo das plantas, mas estão muitas vezes escondidos sob o valor de GH (dureza geral), o que complica um pouco a sua leitura e gestão.


 GH: o que ele realmente mede?

O GH (General Hardness) mede a concentração total de sais de cálcio e magnésio dissolvidos na água. O problema é que não nos diz o rácio entre os dois, o que é crucial.

 Por exemplo: podes ter um GH de 4 dGH com 90% de cálcio e 10% de magnésio, ou exatamente o oposto. Em ambos os casos, o teste dá o mesmo valor, mas as plantas podem estar em carência de um ou de outro.


 Cálcio: o estabilizador celular

O cálcio atua principalmente:

  • No desenvolvimento das paredes celulares,

  • Na transmissão de sinais entre células,

  • E como estabilizador estrutural das plantas.

É relativamente fácil encontrá-lo na água da torneira, especialmente em Portugal. A não ser que uses água 100% de osmose reversa, é raro precisares de suplementar cálcio.


 Magnésio: essencial para a fotossíntese

O magnésio, por outro lado, é muitas vezes negligenciado, mas é absolutamente vital. Ele:

  • É o átomo central da clorofila (sem ele, não há fotossíntese),

  • Atua na formação e transporte de ATP (energia celular),

  • Participa na ativação de enzimas e regulação osmótica.

 Uma planta com carência de magnésio produz menos clorofila e tem menor capacidade de aproveitar a luz.


Sintomas de carência de magnésio

  • Folhas com amarelecimento entre os veios (interveinal),

  • Sintomas visíveis nas folhas mais velhas (nutriente móvel),

  • Em casos graves, crescimento atrofiado.


 O caso da água portuguesa

Muitas águas da rede pública em Portugal já contêm bastante cálcio. No entanto, o magnésio nem sempre está presente em quantidade suficiente.

Um GH alto não significa equilíbrio entre Ca e Mg.

Por exemplo, no Barreiro, os níveis de cálcio são elevados, mas o magnésio é bastante reduzido — o que pode levar a carências disfarçadas, especialmente em aquários exigentes.


 Como garantir o equilíbrio?

Idealmente, o rácio entre cálcio e magnésio deve ser algo próximo de 4:1 (Ca:Mg). Para setups mais exigentes, ou se usas água de osmose, podes:

  • Usar remineralizadores com proporções equilibradas (GH Boosters),

  • Suplementar magnésio isoladamente com sulfato de magnésio (MgSO₄).

Valores de referência semanais (via fertilização ou água de base):

  • Cálcio (Ca): 10 a 40 ppm

  • Magnésio (Mg): 2 a 10 ppm


Em resumo:

  • O GH sozinho não revela tudo — é necessário entender a proporção entre cálcio e magnésio.

  • O cálcio estabiliza a planta, mas o magnésio permite-lhe crescer.

  • Carências de magnésio são mais comuns do que se pensa, especialmente em águas desequilibradas ou purificadas.

  • Em aquários high-tech, garantir níveis adequados de Mg é essencial para manter folhas verdes e fotossíntese eficiente.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 7/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 7/13

 Micro Nutrientes: As “Vitaminas” do Aquário Plantado

Depois de explorarmos os macronutrientes — os blocos fundamentais para o crescimento das plantas — entramos agora no mundo dos micronutrientes, também chamados de oligoelementos.

Apesar de necessários em quantidades muito pequenas, estes elementos são essenciais para a saúde e metabolismo das plantas. Um défice, mesmo que leve, pode comprometer o crescimento, a cor e até a resistência das plantas.


 O que são micro nutrientes?

São nutrientes que as plantas necessitam em doses minúsculas, mas que têm funções críticas em processos como:

  • Ativação de enzimas,

  • Produção de clorofila,

  • Transporte de energia,

  • Divisão e alongamento celular.

 Os principais micro nutrientes usados na fertilização líquida são:

  • Ferro (Fe)

  • Manganês (Mn)

  • Boro (B)

  • Zinco (Zn)

  • Molibdénio (Mo)

  • Cobre (Cu)

  • (Às vezes) Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) — que abordaremos à parte.


 Ferro: o mais importante dos micros

O ferro é de longe o micro nutriente que as plantas mais consomem. É essencial para:

  • Produção de clorofila,

  • Transporte de eletrões na fotossíntese,

  • Respiração celular.

 Uma planta precisa de até 500 vezes mais nitrato do que ferro, mas ainda assim, o ferro é o micro nutriente mais consumido de todos.


 Carência de ferro: o que observar?

  • Folhas novas amareladas com veios ainda verdes (clorose).

  • Cor pálida nas partes jovens da planta.

  • Crescimento atrofiado, especialmente em plantas de caule.

Isto acontece porque o ferro não é móvel dentro da planta — ou seja, se não houver ferro suficiente na água, as folhas novas não conseguem recebê-lo das folhas velhas.


 O papel dos agentes quelantes

Os micro nutrientes, especialmente o ferro, reagem facilmente com outros compostos na água. Por isso, precisam de estar "protegidos" por agentes quelantes, que evitam que o nutriente reaja antes de ser absorvido pela planta.

Os mais usados são:

  • EDTA – mais comum e barato; eficaz até pH 7.5-8.

  • DTPA, EDDHA, HEEDTA – mais estáveis em pH alcalino, mas também mais caros.

 Se ao aplicares fertilizante de micros a água ficar esbranquiçada por uns segundos, isso é uma reação química (por exemplo, ferro a reagir com fosfato), que pode diminuir a biodisponibilidade de ambos.


 Quando aplicar os micro nutrientes?

Devido à sua instabilidade, é recomendado aplicar os micro nutrientes:

  • Logo no início do fotoperíodo, para que as plantas os absorvam rapidamente;

  • Separadamente dos macros, especialmente do fósforo, para evitar reações indesejadas.


 E o manganês?

O manganês (Mn) trabalha em conjunto com o ferro na produção de clorofila e na fotossíntese. Os sintomas de carência são semelhantes aos do ferro, mas a clorose tende a ser mais difusa, sem os veios verdes bem definidos.


 E os outros micros?

A maioria dos restantes micronutrientes está presente na água da rede em concentrações mínimas, mas suficientes — especialmente em Portugal. No entanto, para setups high-tech ou águas muito purificadas, a adição de um fertilizante de micro nutrientes completo é essencial.


Em resumo:

  • Os micro nutrientes são como vitaminas: precisos em pouca quantidade, mas absolutamente essenciais.

  • O ferro é o mais importante e também o mais sujeito a carências e reações na água.

  • Usar agentes quelantes ajuda a proteger os nutrientes até serem absorvidos.

  • A ordem, o momento e a frequência da fertilização fazem diferença.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 6/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 6/13

  Fósforo: O Combustível das Células Vegetais

O fósforo é muitas vezes injustamente acusado de ser o vilão dos aquários plantados. Muita gente ainda associa os fosfatos (PO₄³⁻) a surtos de algas, levando à sua total exclusão da fertilização - o que é um erro grave.

Neste artigo vamos esclarecer o papel do fósforo, a sua importância biológica, e porque é um nutriente indispensável para plantas saudáveis e aquários equilibrados.


 Porque é que o fósforo é tão importante?

O fósforo está presente na forma de fosfato (PO₄³⁻) e participa em múltiplos processos essenciais:

  • Criação da molécula ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia celular.

  • Fotossíntese - sem fósforo, a enzima Rubisco (fundamental para a captação de CO₂) não se forma.

  • Crescimento celular, desenvolvimento das raízes e diferenciação de tecidos.

  • Influencia positivamente a coloração das plantas, especialmente as vermelhas.

Resumindo: sem fósforo, não há energia para crescer.


 O mito: “fosfatos causam algas”

Este é um dos maiores mitos da aquariofilia.

 A verdade? O que causa algas é, na maior parte dos casos, falta de nutrientes em desequilíbrio com excesso de luz ou má qualidade da água (sobrecarga orgânica, picos de amónia, etc.).

Os fosfatos inorgânicos dos fertilizantes não são tóxicos, nem causam algas, desde que usados de forma equilibrada. O problema está nos fosfatos orgânicos, derivados de matéria em decomposição (excesso de comida, peixe morto, etc.).

 Podes ter 5 ppm de fosfato de fertilizante e o aquário estar saudável. Mas podes ter 2 ppm de fosfato orgânico e o aquário estar à beira de um surto de algas e doenças.


 Reações com outros nutrientes

O fósforo tem carga negativa (PO₄³⁻), o que o torna muito reativo. No aquário, ele pode combinar-se com elementos de carga positiva, como o ferro (Fe³⁺), formando compostos como o fosfato ferroso, que deixam ambos os nutrientes indisponíveis para absorção pelas plantas.

 É por isso que bons níveis de fosfato são importantes: se forem demasiado baixos, qualquer reação química pode esgotar o fósforo disponível.


 Como garantir bons níveis de fósforo?

A maioria dos fertilizantes macronutrientes já inclui PO₄³⁻, ou podes encontrá-lo isoladamente.

Valores de referência semanais recomendados:

  • 0.7 a 5 ppm de PO₄³⁻ por semana (dependendo do consumo do aquário).

Se usares o método Estimative Index, irás trabalhar com valores mais altos, porque o foco é garantir ausência de carência.


 Sintomas de carência de fósforo

  • Crescimento lento e atrofiado,

  • Coloração pálida ou arroxeada nas folhas (em algumas espécies),

  • Manchas escuras ou necrose nas folhas adultas.


 Dica prática:

Devido à sua capacidade de reagir com o ferro, é melhor fertilizar fósforo e micronutrientes (ex: ferro) em horários diferentes — por exemplo, um no início do fotoperíodo e outro à tarde.


Em resumo:

  • O fósforo é essencial para a produção de energia (ATP) e para o funcionamento celular.

  • Fosfatos inorgânicos não causam algas — a sua ausência sim, pode causar problemas.

  • É um nutriente muito reativo, especialmente com ferro, o que exige planeamento na fertilização.

  • Carências de fósforo comprometem totalmente o crescimento e a fotossíntese.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 5/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 5/13

  Potássio: O “Estafeta” Silencioso das Plantas Aquáticas

Ao contrário do nitrogénio e do fósforo, o potássio raramente está no centro das atenções - talvez por não causar problemas óbvios de imediato. Mas subestimar o potássio é um erro que pode comprometer a saúde e a estética de um aquário plantado.

Hoje vamos perceber porque é que este nutriente é tão importante, quais os sinais de carência e como garantir uma fertilização equilibrada.


 Para que serve o potássio?

O potássio é como um sistema de logística interno da planta. Ele:

  • Ativa enzimas essenciais ao metabolismo,

  • Regula o equilíbrio osmótico (entrada e saída de água nas células),

  • Facilita o transporte de nutrientes, especialmente aqueles com carga negativa (como nitratos e fosfatos).

Além disso, como é um ião com carga positiva (K⁺), a planta consegue armazená-lo facilmente em grandes quantidades, sem riscos de toxicidade. Por isso, o potássio é considerado um dos nutrientes mais móveis dentro da planta — ela consegue deslocá-lo para onde faz mais falta.


 O potássio é essencial, mas...

É comum que aquarios plantados fiquem com níveis baixos de potássio, sobretudo se:

  • Não se usa fertilização “All-in-One” que o inclua,

  • Se tem um aquário high-tech, com muita luz e CO₂, onde o metabolismo das plantas é mais acelerado,

  • Se o setup for exigente com espécies como a Hygrophila pinnatifida, que apresenta sintomas rapidamente quando o potássio está em falta.


 Como identificar carência de potássio?

Os sintomas aparecem normalmente nas folhas mais velhas, porque a planta desloca o potássio para as novas folhas. Podes observar:

  • Pequenos orifícios nas folhas, muitas vezes com bordas escuras;

  • Pontas amarelas ou descoloridas;

  • Em casos mais graves, necrose localizada.

É fácil confundir esta carência com problemas de nitrato ou até de ferro - mas a distribuição e localização dos sintomas ajuda a distinguir.


 Como garantir níveis adequados?

Se estás a usar fertilizantes separados, certifica-te de que estás a fornecer potássio de forma regular. É comum encontrar fertilizantes com siglas como:

  • K (potássio isolado)

  • NPK (macro completo, que inclui K)

  • All-in-One (onde o potássio costuma estar incluído)

 Valores de referência para potássio (K⁺):
 10 a 40 ppm semanais (dependendo da intensidade de luz, tipo de plantas e ritmo de crescimento).


 A importância do equilíbrio

Mais uma vez, lembra-te que a fertilização ideal não é sobre excesso — é sobre evitar carências. O potássio, tal como os outros macros, tem de estar presente todos os dias em quantidades suficientes para manter o crescimento estável.

Se quiseres manter uma taxa de crescimento mais controlada (como em aquascaping de manutenção), deves ajustar a dose para que não haja sobras excessivas na coluna de água, mas também não haja bloqueios de crescimento.


Em resumo:

  • O potássio é essencial para transporte interno, regulação osmótica e ativação enzimática.

  • É muito móvel dentro da planta, e fácil de armazenar.

  • Carências são comuns, especialmente em setups exigentes ou fertilizações incompletas.

  • Evita carências, ajustando a fertilização com base no setup e no comportamento das plantas.

Leer mensaje completo
Publicado el por

O Segredo do Aquário Plantado - Serie 4/13

Leer mensaje completo: O Segredo do Aquário Plantado - Serie 4/13

  Nitrogénio: A Base da Cor e do Crescimento nas Plantas Aquáticas

Se o CO₂ é o motor do crescimento, o nitrogénio é o combustível. É um dos nutrientes mais importantes no aquário plantado, e também um dos mais mal compreendidos.

Neste artigo, vamos esclarecer tudo: formas de nitrogénio, diferenças entre fontes orgânicas e inorgânicas, como e quando fertilizar, e sobretudo, porque não deves ter medo dos nitratos.


 Porque é que o nitrogénio é tão importante?

O nitrogénio está presente na:

  • Clorofila, o pigmento que capta a luz para a fotossíntese.

  • Proteínas, essenciais para todas as funções metabólicas.

  • ADN e RNA, que controlam o crescimento celular.

Sem nitrogénio suficiente, as plantas perdem cor, deixam de crescer e tornam-se mais vulneráveis a algas e doenças. Mas a forma como o fornecemos faz toda a diferença.


 Formas de nitrogénio mais comuns no aquário:

  1. Nitrato (NO₃⁻) – a forma mais segura e estável.

  2. Amónio (NH₄⁺) – muito eficiente, mas com mais riscos.

  3. Ureia – menos comum, mas pode existir em fertilizantes avançados.


 Nitrato: o aliado seguro

Nos aquários plantados, o nitrato é geralmente fornecido por fertilizantes. Sendo um composto inorgânico e estável, é praticamente não tóxico para a fauna — mesmo em concentrações relativamente elevadas.

“Mas e se o meu teste der 40 ou 50 ppm? Não é perigoso?”

Não necessariamente.

O que importa é a origem desses nitratos.

  • Nitratos inorgânicos (de fertilizantes): seguros, limpos, sem efeito negativo direto.

  • Nitratos orgânicos (de matéria em decomposição): sinal de má qualidade da água e possível presença de amónia/nitritos.

 É por isso que os valores dos testes não contam toda a história. Um aquário limpo com 40 ppm de nitrato pode estar perfeitamente saudável. Um aquário sujo com o mesmo valor, pode ser um desastre.


 Amónio: eficaz, mas delicado

O NH₄⁺ é a forma preferida de nitrogénio para as plantas — é absorvido de imediato, e mais eficiente metabolicamente. Mas existe um problema: se o pH subir, o amónio pode transformar-se em amónia (NH₃), que é extremamente tóxica.

Por isso, o uso de fertilizantes com amónio só é recomendado em setups com pH ácido (< 7.0), bem estáveis e com consumo elevado (ex: high tech).

 Pequenas doses de amónio, entre 0.1 e 0.3 ppm por dia, são seguras em aquários densamente plantados com boa circulação e CO₂. É como dar um Red Bull às plantas — um boost imediato.


 Combinações ideais

Para aquários high tech:

  • Fertilizantes com nitrato + amónio + (eventualmente) ureia são ideais para crescimento acelerado e colorações intensas.

Para aquários low tech:

  • Foca-te em fertilizantes que só contenham nitrato como fonte de nitrogénio, pela segurança e estabilidade.


 Como reconhecer carência de nitrogénio?

  • Folhas amareladas (normalmente nas mais velhas).

  • Crescimento lento ou travado.

  • Plantas de caule a perderem intensidade na coloração.

Atenção: em carência de nitrogénio, a planta transporta nutrientes das folhas velhas para as novas, daí os sintomas aparecerem primeiro nas folhas mais antigas (ao contrário, por exemplo, do ferro).


 Mito comum: “os nitratos matam peixes”

 Errado, se estamos a falar de nitratos inorgânicos provenientes de fertilização.

O que mata peixes é:

  • A decomposição orgânica excessiva (peixe morto, excesso de comida).

  • A acumulação de amónia e nitritos, que são intermediários do ciclo do azoto.

  • Falta de manutenção e TPAs.

Os nitratos, por si, são o produto final desse ciclo — e quando vêm de fertilizantes, não representam risco real.


Em resumo:

  • O nitrogénio é essencial para cor, crescimento e metabolismo.

  • Nitrato é seguro e deve ser a base da fertilização em aquários normais.

  • Amónio é poderoso, mas deve ser usado com critério.

  • Testes nem sempre contam a história completa: observa as plantas!

  • Nunca confundas nitratos de fertilização com sujidade orgânica.

Leer mensaje completo
1 - 10 de 28 resultados